O juiz Sérgio Moro aceitou mais uma denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Lula.
O ex-presidente Lula vai responder por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além de Lula, são mais oito réus, incluindo a mulher dele, Dona Marisa Letícia, o ex-ministro Antonio Palocci, Marcelo Odebrecht, ex-presidente do Grupo Odebrecht, e o advogado de Lula, Roberto Teixeira.
É a quinta vez que o ex-presidente Lula se torna réu na Justiça. Este é o terceiro processo na Lava Jato. No que envolve a construtora OAS e o tríplex no Guarujá, o julgamento está na fase dos depoimentos de testemunhas. Esta nova ação está relacionada à Odebrecht.
De acordo com a denúncia, Lula solicitou e recebeu, ainda durante o mandato como presidente da República, vantagens indevidas do ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht. Lula teria recebido um apartamento em São Bernardo do Campo e um imóvel, em São Paulo, onde os investigadores acreditam que seria a nova sede do Instituto Lula. O projeto não saiu do papel, mas para o juiz, a compra da área já caracteriza crime.
O MPF alega que as vantagens indevidas passam de R$ 12 milhões, e são parte de um acerto de propinas entre Odebrecht e PT, pagas em troca de contratos da construtora com a Petrobras.
De acordo com a denúncia, Lula solicitou e recebeu, ainda durante o mandato como presidente da República, vantagens indevidas do ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht. Lula teria recebido um apartamento em São Bernardo do Campo e um imóvel, em São Paulo, onde os investigadores acreditam que seria a nova sede do Instituto Lula. O projeto não saiu do papel, mas para o juiz, a compra da área já caracteriza crime.
O MPF alega que as vantagens indevidas passam de R$ 12 milhões, e são parte de um acerto de propinas entre Odebrecht e PT, pagas em troca de contratos da construtora com a Petrobras.
Os procuradores também investigam o apartamento de São Bernardo, vizinho ao do ex-presidente. O dono é Glaucos da Costa Marques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula.
Segundo a denúncia, foi constado que o valor, R$ 504 mil, teria sido bancado pelo Grupo Odebrecht. E embora haja um contrato de locação entre Glaucos e Dona Marisa Letícia, não teriam sido identificadas provas do pagamento do aluguel.
Além disso, a vendedora do imóvel teria declarado que foi informada que o apartamento seria para o ex-presidente e não para o formal comprador.
O juiz Sérgio Moro diz que são indícios de que o apartamento pertence de fato ao ex-presidente, que teria recebido como propina do Grupo Odebrecht, e pede o sequestro do imóvel.
Em nota, o Instituto Lula declarou que não há provas sobre ilegalidades no apartamento que o ex-presidente aluga. E que o terreno jamais foi pedido ou usado pelo instituto. A nota afirma, ainda, que o instituto nunca teve outra sede, a não ser o sobrado onde funciona hoje, que foi comprado em 1990 pelo instituto de pesquisas e estudos do trabalhador.
A defesa do ex-presidente, de Dona Marisa Letícia e do advogado Roberto Teixeira declarou que Lula e a mulher jamais foram beneficiados por qualquer dos dois imóveis indicados na denúncia. E, muito menos, receberam qualquer vantagem indevida de contratos firmados pela Petrobras. Ainda segundo a defesa, o advogado Roberto Teixeira sempre agiu dentro do estrito dever profissional e com a observância de todos os deveres éticos inerentes à profissão.
A Odebrecht e a defesa de Marcelo Odebrecht afirmaram que não vão se manifestar e que estão colaborando com a Justiça.
A defesa do ex-ministro Antônio Palocci e de Branislav Kontic negou o envolvimento dos dois nos fatos. E classificou a acusação de ficção.
A defesa de Glaucos Costa Marques informou que não foi notificada da decisão e que vai se manifestar nos autos. E a DAG Construtora afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto.
Fonte: G1
Mais ele não sabe de nada. Talvez ele não sabe nem que virou réu
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